“Pra
gente não tem ano-novo, natal, dia do índio...; porque pra gente, todo dia é
dia de viver” – Cacique Ládio – Kaiowa - aldeia Taquara.
A vida pede socorro em Mato
Grosso do Sul. Cinco séculos depois, o sangue indígena continua a empapar a
sagrada mãe-terra. Os responsáveis são fazendeiros com seus pistoleiros,
empresários com sua gula, o governador do Estado com sua canalhice e o Governo
Federal com o seu desdém. O objetivo? Alimentar o agronegócio! A prática?
Matança de indígenas, roubo de suas terras, morte de animais, envenenamento de
rios e destruição da mata.
“A
gente quer a demarcação das terras, mas a FUNAI não dá” – Mardukeo,
criança kaiowa.
Montada na exportação de
produtos agrícolas, a economia brasileira exige cada vez maior extensão de
terra para plantação. Plantação monogâmica e transgênica, não para alimentar as
famílias, mas para dar lucros aos capitalistas daqui e de seus aliados
estrangeiros.
A solidariedade é parte da luta
e nela tomamos parte. É com espírito guerreiro que abrimos nosso Espaço para
uma atividade em apoio aos irmãos Guarani- Kaiowa. Um vídeo com discussão,
acompanhado de sarau temático serão nossos instrumentos e você está convidado.
Local: Rua Silveira Martins,
131 – sala 11 – próximo ao metrô-sé.
Quando: 25 de maio, sábado, às
18h.
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