Aconteceu...

Revolução Nicaraguense
- 50 anos de FSLN -


“Dois mortos:
Um à vista de todos,
no coração de ninguém;
outro à vista de ninguém
no coração de todos.”
(Fernando Gordillo)

Nicarágua, quão bela é tua luta.

Cansado de “viver sem vida”, o povo da Nicarágua pegou em armas, poemas e canções contra os tanques ianques e seus serviçais locais. Morreram e mataram por terra e dignidade.A revolução pelejou por dignidade, cultura e terra. A luta contagiou toda a America Latina, o que possibilitou ajuda de outros países. A população foi alfabetizada e houve reforma agrária. A poesia era uma das mais belas formas de resistência desse povo, que assim como na revolução mexicana, não deixou de lado a poesia e a arte, não é por acaso que uma das máximas da revolução nicaraguense é: “dirigentes poetas, ou poetas dirigentes, como preferirem, pois na Nicarágua a poesia tomou o poder”(Omar Cabezas)

Os EUA e seus Reagans, Bushes e Obamas não toleram a revolução e a emancipação dos povos. Eles treinaram, armaram e apoiaram a contra-revolução; além de asfixiar a pequena economia nicaraguense. Por fim, pressões imperialistas e contradições internas solaparam a revolução da “tão violentamente doce” Nicarágua.

2011: cinquenta anos da fundação da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) e trinta e dois anos da tomada do poder.

Nós, do Espaço Cultural Mané Garrincha, convidamos todos a discutir a Revolução Nicaraguense e a participar do sarau temático que organizaremos.

“Não se pode ser revolucionário sem ternura nos olhos e nas mãos, sem amor aos pobres e às crianças”. (Tomás Borges)

Será sábado, 24/09/2011.
- 16h atividade/debate
- 19h sarau temático com comes e bebes a preços populares.
Rua Silveira Martins, 131, sala 11, Sé, São Paulo/SP.

 




Tocamos no Espaço Cultural Mané Garrincha o grupo de estudos Cipó de Aroeira. Trata-se de um espaço de diálogo sobre obras importantes do pensamento social brasileiro. Já discutimos Formação do Brasil Contemporâneo (de Caio Prado Jr.), Raízes do Brasil (de Sérgio Buarque de Holanda), Crítica da Razão Tupiniquim (de Roberto Gomes), Rosa do Povo (de Carlos Drummond de Andrade) e Casa-grande & Senzala (de Gilberto Freyre). Neste sábado (27/08) às 15h iniciaremos a discussão de “O Triste Fim de Policarpo Quaresma” (de Lima Barreto). Policarpo um sonhador, amante da pátria e desse solo brasileiro com certeza tem muito a nos ensinar. Venham saborear dessa maravilhosa obra de Lima Barreto que com certeza é uma de suas maiores proezas.

Quando: Sábado, 27/08/2011, às 15h.

Onde: Rua Silveira Martins, nº 131, sala 11. Metrô Sé - Saída do Poupatempo

Convidamos todos para a pré-estréia do documentário Carlos “Calica” Ferrer, do poeta e cineasta, argentino e baiano, Carlos Pronzato, que estará presente. O filme narra a segunda viagem de Ernesto Che Guevara pela América Latina, desta vez ao lado de seu amigo de infância e adolescência, “Calica” Ferrer.

Os poetas estão convidados a trazer seus poemas, os ainda não poetas estão convidados a trazer poemas de terceiros, todos estão convidados a comer e beber a preços populares. Teremos churrasco, cerveja e refrigerante, poesia e o filme.

Será no próximo domingo, 19.06.2011, às 14h, na Rua Silveira Martins, 131, sala, Sé, São Paulo/SP.

Obs.: O documentário Carlos “Calica” Ferrer será exibido (estréia) durante a XIX Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, que acontecerá de 23 a 26 de junho em São Paulo/SP.


Carlos “Calica” Ferrer

a última viagem de Ernesto Guevara pela América Latina

um documentário de Carlos Pronzato

Depois de viajar pela América latina acompanhado de Alberto Granado, o jovem Ernesto Guevara empreendeu uma segunda jornada pela América, desta vez junto do seu amigo de infância e adolescência, Carlos “Calica” Ferrer. Ernesto terminaria sua viagem em Cuba, transformado em Che.

Através do relato de Carlos “Calica” Ferrer conhecemos aspectos desta nova aventura e dos anos vividos na Argentina antes da última viagem.

Duração: 40 min.

Ano de produção/finalização: 2011



Convite: ato-debate contra a intervenção imperialista na Líbia

O silêncio dos revolucionários, quando não se pode calar, é o canto vitorioso do capital!

Rechaçamos a intervenção imperialista na Líbia. Depois do Afeganistão e do Iraque, este país africano virou a bola da vez. Assim como o golpe de Estado em Honduras e a invasão do Haiti pelos EUA, agravando a ocupação militar já iniciada pela ONU sob o comando do exército brasileiro, também a atual ofensiva sobre o povo líbio tem a marca da gestão Obama, uma cínica e cruel agressão colonialista com fachada "humanitária".

Os levantes em andamento nos países árabes deixam claro que o povo nas ruas rechaça as ditaduras e o messianismo religioso com o qual a imprensa ocidental e capitalista tentou lhes associar.

Em meio a um processo de rebelião generalizada em vários países no norte da África e no Oriente Médio, o imperialismo tenta tirar proveito da situação e se articula com a reacionária oposição monarquista e ex-membros do governo Kadafi para criar supostas forças revolucionárias na Líbia, o chamado Conselho Nacional de Transição, o qual reivindica a invasão imperialista contra seu próprio povo e comemora os bombardeios estrangeiros sobre seu país.

Agora, por meio do ataque militar escancarado da OTAN fica claro que o objetivo é a recolonização do país que detém as maiores reservas de petróleo do continente africano. Vale destacar que nos últimos meses, a ONU dividiu o Sudão através de um plebiscito fraudulento e, em "defesa da democracia", realizou um golpe de Estado e invadiu militarmente a Costa do Marfim para derrubar um governo que ameaçou nacionalizar os bancos e que nacionalizou a produção de cacau do país (a Costa do Marfim é o maior produtor de cacau do mundo). A crise econômica abriu o apetite das distintas potências imperialistas para estabelecer uma nova partilha colonial da África e do mundo árabe.

A propaganda de guerra "humanitária" de Obama confundiu uma série de organizações de esquerda que foram às ruas protestar contra a "guerra ao terror" de Bush no Afeganistão e no Iraque. Agora, estas organizações têm receio de que a condenação contundente ao ataque coordenado pela OTAN possa ser lido como respaldo às supostas atrocidades de Muamar Kadafi contra os 'rebeldes'.

É preciso barrar a máquina de guerra imperialista em qualquer circunstância e local. Todavia, condenar o imperialismo não significa apoiar politicamente o governo Kadafi.

Se o imperialismo sair vitorioso em mais esta agressão, será fortalecida a política de fazer os trabalhadores pagarem a conta da crise econômica capitalista que, no Brasil, se expressa pelo corte de gastos públicos, ajuste fiscal e arrocho salarial dos trabalhadores realizados pelo governo Dilma.

É preciso derrotar o imperialismo e seus agentes e avançar rumo à conquista de direitos civis para os imigrantes e as mulheres, direitos sindicais e de greve, expropriação das multinacionais, inclusive as construtoras brasileiras, e pela revolução socialista contra o conjunto da burguesia.

Nossas diversas posições políticas sobre o conflito na Líbia não devem impedir que as organizações e lutadores sociais que se reivindicam anti-imperialistas e anticapitalistas se somem ao Debate que será realizado no dia 21 de maio, às 17:30, no ECLA, Espaço Cultural Latino Americano. Rua Abolição, 244, Bela Vista, São Paulo (SP).

Esta atividade está a serviço de acumular forças na direção de construir a necessária unidade para realizar o primeiro ato público de rua, para exigir o fim imediato da intervenção imperialista na Líbia.

Ato-debate contra a intervenção imperialista na Líbia
Com Lúcio Flávio de Almeida(PUC/SP) e Marcelo Buzetto (MST)

21/05, 17h, ECLA, Espaço Cultural Latino Americano, Rua Abolição, 244, Bela Vista, São Paulo (SP)

Contatos
E-mail: comiteantiimperialista@yahoo.com.br
(11)3104-7401

COMITÊ CONTRA A INTERVENÇÃO IMPERIALISTA NA LÍBIA

Precisamos buscar respostas e ações coletivas contra o ataque da OTAN à Líbia

O ataque militar de potências imperialistas à Líbia, avalizado pela OTAN, causou impacto e indignação entre as forças de esquerda no Brasil. Entretanto, aquilo que, aparentemente, poderia incentivar repúdios organizados e unificados no nosso campo, demonstrou que a indignação coletiva não é elemento suficientemente forte para  nos impulsionar em direção a ações conjuntas. Afinal, as leituras sobre o evento militar são tão díspares que parece ter causado impasse paralisante na esquerda, que não quis arriscar uma frágil unidade em torno de assunto tão delicado.

Se, por um lado, o ataque militar escancarou a atitude agressiva e interesseira dos países imperialistas, por outro, ele acontece em meio a um processo de rebelião generalizada em vários países no norte da África e no Oriente Médio, que parecia envolver, na mesma medida, supostas forças revolucionárias na Líbia em oposição ao status quo das famílias que se apropriam das riquezas e do poder naquele país.

O receio de algumas forças políticas é que a condenação contundente ao ataque coordenado pela OTAN pudesse ser lido como respaldo às supostas atrocidades de Muamar Kadafi contra seu próprio povo.

Esse impasse paralisante impediu, de fato, que as esquerdas unificassem o seu discurso e promovessem atos coletivos de repúdio ao ataque contra a Líbia.

Nós do Espaço Cultural Mané Garrincha, ainda que possamos compreender as diversas motivações das organizações de esquerda, cremos que o impasse momentâneo não deve impedir que se debata com franqueza as divergências no nosso campo. Não acreditamos na falsa dicotomia Kadafi x OTAN, pensamos que é preciso barrar a máquina de guerra imperialista em qualquer circunstância e local. Condenar os imperialistas não significa apoiar Kadafi.

Sendo assim, convidamos as forças (organizações e indivíduos) anti-imperialistas e anti-capitalistas para debater a situação da Líbia para que, se possível, possamos construir atos públicos de repúdio aos ataques imperialistas.

Será no dia 07.05.2011, às 15h, na Rua Silveira Martins, nº 131, Sé, São Paulo/SP.

Convite - A Líbia e o ataque imperialista - 15.04.2011

“Enquanto não alcançares a verdade, não poderás corrigi-la. Porém, se a não corrigires, não a alcançarás. Entretanto, não te resignes.” (Do Livro dos Conselhos)


O Afeganistão foi ocupado porque era celeiro de terroristas. O Iraque, pouco tempo depois, foi invadido porque possuía armas de destruição em massa. Agora as forças internacionais atacam a Líbia em nome dos direitos humanos. Para alcançar a verdade os trabalhadores terão primeiro que discuti-la. O Espaço Cultural Mané Garrincha se coloca ao lado dessa luta e convida os companheiros e companheiras a “corrigir a verdade” sobre os acontecimentos que cruzam o céu da Líbia e região.


Convocamos os trabalhadores para discutir, se organizar e barrar o ataque imperialista à Líbia.


Será na próxima sexta-feira, 15.04.2011, às 19h, no Espaço Cultural Mané Garrincha. Rua Silveira Martins, nº 131, sala 11, Sé, São Paulo/SP.

OS 140 ANOS DA COMUNA DE PARIS
“O cadáver está na terra, mas a idéia está de pé”- Victor Hugo
Bonzinhos são os que ordeiramente pagam tributos, fortalecem o Estado. Estado forte reprime descontentes, financia guerras...


Bonzinhos choram, imploram clemências do céu. Os Comunardos tomam o céu de assalto. Viva a Comuna!

O Espaço Cultural Mané Garrincha, orgulhosamente, convida você para os 140 ANOS DA COMUNA DE PARIS. Primeira experiência de poder dos trabalhadores modernos, ocorrida em 18 de março de 1871 e banhada em sangue pela burguesia francesa em seu desfecho final em 28 de maio do mesmo ano.
Programação: Atividades em 26/03, 30/04 e 28/05, sempre com início às 16h e acompanhadas por saraus temáticos.

Ø    26 de março – os antecedentes da Comuna e a Comuna de Povos em Armas – “ela era essencialmente um governo da classe trabalhadora, o resultado da luta da classe dos produtores contra a classe dos apropriadores, a forma política, finalmente encontrada, para levar a cabo a emancipação econômica do trabalho” – Karl Marx, in O que é a Comuna.
Ø       30 de abril – A Comuna e a Educação“É abolida a Escola ‘velha’. As crianças devem se sentir como em sua casa, aberta para a cidade e para a vida. A sua única função é de torná-las felizes e criadoras. As crianças decidem a sua arquitetura, o seu horário de trabalho, e o que desejam aprender. O professor antigo deixa de existir: ninguém fica com o monopólio da educação, pois ela já não é concebida como transmissão do saber livresco, mas como transmissão das capacidades profissionais de cada um.” – artigo sobre educação extraído do programa da Comuna.
Ø       28 de maio – Mulheres e a Comuna “Eu vivi três revoluções, e, pela primeira vez vi as mulheres envolvidas com determinação, as mulheres e as crianças. Parece que essa revolução é precisamente a delas e que a defendem como seu próprio futuro.” - Jules Vallés.
Endereço: Rua Silveira Martins, 131 – sala 11, metrô-Sé, saída pelo Poupa-Tempo, centro de São Paulo- SP.
Realização: Espaço Cultural Mané Garrincha

POLICARPO QUARESMA – HERÓI DO BRASIL
Exibição: Dia 26/02/2011 - sábado às 15h.
Realização: Espaço Cultural Mané Garrincha
Endereço: Silveira Martins, 131 – sala 11 – centro de Sampa.

No Espaço Cultural Mané Garrincha se reúne o Grupo Cipó de Aroeira, voltado para o estudo da realidade brasileira. Já discutimos Raízes do Brasil e Crítica da Razão Tupiniquim, Formação do Brasil Contemporâneo e A Rosa do Povo. Discussões prazerosas onde teve até moqueca de peixe com camarão por companhia.
           
O objetivo maior do Cipó de Aroeira é compreender e atuar na luta de classes de nossa terra, sem esquecer nunca da solidariedade aos povos irmãos. Para nós a revolução brasileira deverá  conter fartas doses de cachaça, samba e futebol. Se não for assim teremos uma revolução pela metade, careta e mal feita.

Para evitar a caretice e as cópias mal feitas, estamos mais para o Major Policarpo Quaresma do que para qualquer doutor fim de feira, cuja sapiência consiste em reescrever frases na ordem invertida, como o Sr. Armando Borges (marido da afilhada de Quaresma, no famoso conto de Lima Barreto). Noventa milhões de frases em ordem invertida não valem uma modinha de violão tocada por Ricardo Coração-dos-Outros (personagem do mesmo conto, melhor amigo de Quaresma).
 
É com o Major que queremos iniciar nossos trabalhos desse ano. Exibiremos a película Policarpo Quaresma – Herói do Brasil. Após o filme rolará um bate-papo e depois deste teremos salgados e bebidas a preços populares.
 
Além da película em si, queremos também ampliar e fortalecer nosso grupo (Cipó) com pessoas que compartilham semelhante visão de mundo. Esta atividade tem o objetivo de ampliar e fortalecer o grupo. Estão todos convidados.  

“CLARO” DE GLAUBER ROCHA NA ITÁLIA DE CESARE BATTISTI
Exibição: Dia 25/02/2011 - sexta-feira às 19h.
Realização: Espaço Cultural Mané Garrincha
Endereço: Silveira Martins, 131 – sala 11 – centro de Sampa.
·      Sobre Glauber Rocha – genial, insano e escandaloso em um mundo quieto, normal e burro.
·     Sobre o filme – Claro veio ao mundo em 1975, ano da unificação vietnamita e derrota estadunidense assinada e reconhecida pelos próprios no ano seguinte.
·      Claro tem suas lentes salpicadas pela nouvelle vague. Glauber rompe fronteiras regionalistas de seus filmes anteriores e sua câmera universal vai atrás das manifestações da classe sem pátria, o proletariado. Claro capta o fervilhar proletário nos punhos erguidos dos trabalhadores italianos.
·      Gritos estridentes: macho e fêmea os criou. Dueto doente na sadia “decomposição da civilização ocidental”.
·      Em Claro, Glauber nos pega pelo braço. Pelo braço não! Nos pega a ponta-pé, como fez com a protagonista que rola para o centro de uma Itália pálida, alimentada por seu passado aprisionado em cartões-postais para turista ver e recordar. Mas fechar os olhos e esquecer a Itália presente e decadente.
·      Itália do macho de cuecas enfeitadas por cifrões e tendo idolatria por Rockfeller e Ford.
·      Itália da família católica, edipiana dos novos tempos. A propriedade privada delimita-se por seus quintais. A casa abriga luxúrias burguesas: a mãe amada por seus dois filhos; o pai, patrão devorado sobre a mesa e um filho de bucho cheio. Édipo consciente de seu ato!
·      A pequena burguesia produz seus próprios delinqüentes: filhos progressistas saindo debaixo das saias de suas mamas para banharem-se em águas proletárias.
·      Protestos se fazem notar. Imóveis dos grandes centros, assim como os do Brasil emergente de hoje, têm gostos e exigem revestimentos. Exigem a expulsão da gente empobrecida e mal vestida. A esquerda está nas ruas. O povo é esquerda! A vida está nas ruas! Patrões financiam a morte. Balas ecoam perdidas nas ruas, perdidas na noite. Balas cansadas: corpo fascista é boa morada. Bala que mata peão, também mata patrão!
·      A burguesia se dilacera, o povo se unifica se organiza e luta. Mas é Claro!
Contatos:
espacogarrincha.blogspot.com
ecmg.blog@gmail.com
Calendário

19.02.2011 às 15h – Plenária ampliada do Comitê de Battisti Livre.

20.02.2011 às 15h – Grupo de estudos de O Capital. Capítulos II e III da seção I do livro I.

25.02.2011 às 19h – Exibição e debate do filme Claro. Diretor: Glauber Rocha. 1975.

26.02.2011 às 15h – Exibição e debate do filme Policarpo Quaresma – Herói do Brasil. Adaptação da obra de Lima Barreto. Diretor: Paulo Thiago. 1998.

Espaço Cultural Mané Garrincha
Rua Silveira Martins, nº 131, sala 11, Sé, São Paulo/SP.
Este convite é dirigido aos que se interessam pela História da Esquerda do Brasil. No dia 29 de janeiro (sábado), estaremos realizando uma palestra/debate sobre o Jubileu de Ouro (50 anos) da ORM-POLOP no Espaço Cultural Mané Garrincha* com a presença de Ceici Kameyama, um dos responsáveis pelo PROJETO: 50 ANOS DA ORM POLÍTICA OPERÁRIA - Organização dos acervos e divulgação ao público do CENTRO DE ESTUDOS VICTOR MEYER (www.centrovictormeyer.org.br), que organiza o acervo documental da POLOP.  

Para lembrar um pouco:
Há cinquenta anos atrás, entre 16 e 19 de janeiro de 1961, um grupo de jovens militantes revolucionários reuniu-se em Jundiaí-SP para fundar a Organização Revolucionária Marxista-Política Operária, reunindo círculos de estudantes provenientes da Mocidade Trabalhista de Minas Gerais, da Liga Socialista de São Paulo (inspiração luxemburguista), um grupo do Rio de Janeiro, oriundo da Juventude do Partido Socialista Brasileiro (PSB), alguns trotskysta e dissidentes do PCB (de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais).  
É com esse tema, que queremos iniciar uma discussão, do que foram as Organizações de resistência à ditadura, imposta ao Brasil de 1964 até 1985 e seus desdobramentos até hoje.
 
 Espaço Cultural Mané Garrincha
Rua Silveira Martins, 131 - Sala 11 - Metrô Sé (saída pelo lado do Poupa-Tempo).
Sábado, dia 29 de janeiro das 15 às 17:30 horas.
O Espaço Cultural Mané Garrincha também abriga pessoas que se dedicam ao estudo de temas brasileiros, este grupo se autodenominou Cipó de aroeira. Atualmente estamos discutindo “Casa grande & senzala” de Gilberto Freyre. Como esta obra está recheada com a culinária brasílica, surgiu-nos a idéia de preparar algum prato tradicional, elegemos a moqueca. Vamos temperar nossa moqueca com azeite de dendê, salsinha, coentro, bate-papo, poesia e um filme. Exibiremos a película Chico Buarque ou o país da delicadeza perdida, neste o compositor toca, canta e fala do Brasil.Pretendemos arrecadar grana para a impressão do próximo jornal do Espaço Garrincha, o Aroeira.
Sendo assim, vamos vender o rango por R$ 10,00 e cerveja por R$ 2,00. Pedimos que os interessados confirmem a presença até a próxima quinta-feira para que possamos comprar os ingredientes.

Sábado, 16/10/2010, às 15h. Rua Silveira Martins, 131, sala 11, Sé.
Prova de carinho ao samba é tudo o que pretendemos neste sábado, 11 de setembro, a partir das 18h00min. Palpite infeliz será o seu se imaginar que em nosso sarau dessa vez faltará música ao vivo e os já tradicionais comes e bebes, afinal, como diria Adoniran: “nóis viemo aqui pra beber ou pra conversar?”
Claro, também conversaremos, e muito, sobre as obras desses mestres do bom samba recheado da mais fina ironia, da crítica ao século do progresso na visão de Noel ou pogréssio na linguagem de Adoniran que depois dos, “conseio das muié, acata o querer divino: “Amanhã nóis vai trabaiá se Deus quiser, mas Deus não qué...” (conselho de mulher).
 Ambos poetas, ambos boêmios, um contraste no Brasil que vai pra frente, no Brasil que dá certo e chega ao G20, com sua “mãe que é milionária e que jurou batendo pé, que iremos à Europa num aterro de café”, cujo samba da boa vontade o ilustre filho de Vila Isabel anunciou.
Contraste que a poética de Adoniran captou tão bem ao ver a locomotiva paulista passar por sobre os trilhos da modernidade, deixando pelo caminho uma gente que perdeu o trem das onze e todos os trens possíveis, salvo o da solidariedade, encontrada esta em cada abrigo de vagabundos de ontem e de hoje: “Minha maloca, a mais linda desse mundo, ofereço aos vagabundos que não tem onde dormir”.


QUANDO: Sábado, 11 de setembro de 2010
HORÁRIO: a partir das 18h00min.

ONDE: Espaço Cultural Mané Garrincha

ENDEREÇO: Silveira Martins, 131, sala 11 – saída pelo Poupa-Tempo metrô-Sé.

REALIZAÇÃO: Gambiarra Profana (RJ) – Espaço Cultural Mané Garrincha (SP)


Atividades do Espaço Cultural Mané Garrincha

Visando congregar as forças inquietas e lutadoras do povo em um ambiente seu, próprio, surge Espaço Cultural Mané Garrincha. Este não será a casa da mãe Joana, ao contrário, joanas e joôes unidos na constituição de seu espaço. Para isso, válido será o esforço de cada um. 
Foi por entre quatro linhas retas e certas que o Mané das pernas tortas escreveu/ inscreveu o sonho no imaginário de sua gente. Dele virá nossa inspiração. Salve Garrincha!
O espaço tem por objetivo a apropriação do saber e do prazer, brotando o conhecimento das variadas fontes e facetas, sejam elas: o estudo teórico, a poesia, o teatro, o cinema, etc. Tudo, tudo, com a força de Prometeu e claro, regado por um bom vinho dionisíaco.