Próximas
atividades do Espaço Cultural Mané Garrincha.
Endereço: Rua Silveira Martins,
131, sala 11, Sé, São Paulo/SP
- 25.04.2014, sexta, às 19h –
Cine-debate: Documentário Travessia. Diretor: João Batista de Andrade. 78min.
2009. Imagens, canções e depoimentos contra o golpe milico-civil de 1964. O
diretor articula discursos e imagens para denunciar a bestialidade do golpe.
Pela esquerda falam Augusto Boal, Carlos Eugênio, Carlos Lyra e outros. Pela
direita falam defensores anônimos da barbárie e a organizadora da Marcha da
Família com Deus pela Liberdade. Do contraste nasce a força do documentário e
do seu rechaço ao golpe. Além de dissecar as engrenagens do golpe, o filme
desnuda o cinismo do pensamento reacionário. Haverá bate-papo após a exibição.
- 26.04.2014, sábado, às 15h –
Grupo de estudos do Capital, de Karl Marx. capítulo 25 - A teoria da moderna
colonização. Com este capítulo concluiremos o estudo do livro 1
- O processo de produção do capital. Neste mesmo dia,
caso o tempo nos permita, discutiremos também os rumos a serem tomados pelo
grupo de estudos após a conclusão desta primeira etapa, ou seja os rumos do
grupo após o termino do estudo do livro 1. Uma boa oportunidade para quem
quiser se juntar nessa travessia.
- 26.04.2014, sábado, às 18h – Cinema dos povos:
Exibição e debate do Filme O Capital. Diretor: Costa-Gravas. 110min. 2013. Em
tempos de tecnologia acessível, uma câmera na mão não é sinal de algo na
cabeça. Este não é o caso do octogenário diretor Costa-Gravas, pois o tempo
passou e o autor dos clássicos como Sessão Especial de Justiça, Estado de
Sítio, Z, O Corte e agora O Capital, demonstra o quanto seu talento vai
deixando marcas no tempo. Marcas que sua lente cinematográfica sabe captar.
Em O Capital, filme adaptado da novela homônima de
2004 do escritor francês Stéphane Osmont, Costa-Gravas explora o submundo do
capital financeiro com seus capitalistas gladiadores, pois o capital é isso: um
misto de civilização e barbárie, onde a última tende a devorar a primeira.
O Banco Fênix, uma renomada instituição financeira
européia disputada pelo modus operandi caubói estadunidense e
o jeitinho de capital humano social parisiense (sic), precisa salvaguardar os
interesses de seus investidores. Marc Tourneil (Gad Elmalen), um subalterno do
segundo escalão foi o escolhido para presidir tal empreitada.
Com estilo inovador Tourneil buscará inspiração,
não nos tecnocratas do neoliberalismo, mas em Mao Tsé-Tung e sua Revolução
Cultural para salvar o banco e seus acionistas. Medida técnica e simples que
consiste em enxugar a máquina, abrindo espaço para que os funcionários de baixo
critiquem seus superiores, com isso, uma demissão em massa de parasitas do
capital se põe em marcha e, como resultado, o Fênix volta a apresentar
liquidez. Como corolário de sua política, dirá Tourneil: “continuaremos
tirando dos pobres para dar aos ricos neste jogo, meus senhores. Até que tudo
isto exploda!”
Cena do filme O Capital |
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