CUBA, SIM. IANQUE, NÃO.



Exibição e debate do Documentário CUBA – UMA ODISSÉIA AFRICANA (parte II)
Será nesta sexta, 26.09.2014, às 19h.
Rua Silveira Martins, 131, sala 11, Sé, São Paulo/SP

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Chile, ontem. Venezuela, hoje. Cuba, sempre!
(Subcomandante Insurgente Marcos – EZLN)

Se tremes de indignação frente a uma injustiça social, em qualquer parte do mundo, então, somos companheiros.
(Che Guevara)

No início dos anos noventa, quando Estados Unidos e Inglaterra viam em Nelson Mandela apenas mais um terrorista, o mesmo, já na condição de presidente da África do Sul, em passagem por Cuba e ovacionado por aquele povo, convidava o então presidente cubano, Fidel Castro, a visitar seu país. Mandela dirigiu-se com palavras de agradecimento a Fidel pelo apoio militar e médico dado ao seu povo em luta por libertação. Detalhe: desde 1959 os Estados Unidos tem Fidel por terrorista!

Falar de Mandela em um momento que lideranças burguesas lhe rendem homenagens nos é importante por trazer à tona a relação criminosa que as burguesias, que esses mesmos líderes representam, praticaram e praticam contra o povo do continente africano nos últimos séculos. Um desses países africanos, o Congo, pagaria caro por sua insubordinação. Seu líder, Patrice Lumumba, seria assassinado e inúmeros outros teriam a mesma sorte. Por contraponto, o braço companheiro de Che Guevara, e de seus amigos cubanos, se estenderia solidariamente, partindo do outro lado do planeta até o continente negro vilipendiado pelo branco e civilizado europeu para ajudar a por fim ao colonialismo e saques impostos pelo capitalismo.


Feito iniciado nos anos sessenta e persistindo até o início dos noventa, com mais de quatrocentos mil cubanos bravamente lutando, dos quais mais de dez mil teriam suas vidas ceifadas, o internacionalismo proletário ali deixaria de ser verbo para se tornar carne! Coisas poucas e profundas como esta gostaríamos de conversar contigo. O ponto será o documentário CUBA – UMA ODISSÉIA AFRICANA, de Jihan El Tahri.




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