Cipó de Aroeira discute: "Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas".


“[...] o teatro pode igualmente ser uma arma de liberação. Para isso é necessário criar as formas teatrais correspondentes. É necessário transformar.”



O Cipó de Aroeira nasce com a proposta de estudar expressões de nossa brasilidade, bem como latinidade, latinos que somos. Desvendar a partir da arte nossas expressões latentes sobre as quais se  constroem nossas raízes, troncos, folhas. Nossa re(ex)sistência. Nesse percurso já passamos por alguns caminhos: Raízes do Brasil, Casa Grande & Senzala, O Triste Fim de Policarpo Quaresma, A Rosa do Povo, mais recentemente, Cem anos de Solidão, essas são algumas das obras que trilharam esse trajeto conosco.

Nesse próximo encontro chamamos mais um para agregar ao nosso percurso: O Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas, de Augusto Boal...

Em tempos sombrios lutemos com todas as armas “pedras, flores e poesia". Acrescentemos a estas linhas a arte de fazer teatro. “Recriar o princípio das coisas criadas”. O oprimido em cena. Arte roubada, alienada, mas que pode ser expropriada de volta ao seio dos trabalhadores. Assim Augusto Boal inicia sua obra. Obra que traz diferentes poéticas políticas do fazer teatral. Resgatando a raiz desse processo, um momento em que “'Teatro’ era o povo cantando livremente ao ar livre”.
Passeando por vários conceitos caminhamos com Boal por Aristóteles, Maquiavel, Brecht para nos encontrarmos nas experiências de nuestramerica. Buscando formas de reconquistar os meios de produção teatral.

Para nos aventurar por essa arte convidamos a todos e todas para debater e recriar o teatro do oprimido, assim como outras poéticas políticas, a partir de novas perspectivas.

Será dia 12/05/2018
Às 15h00min
No Espaço Cultural Mané Garrincha
Rua Silveira Martins, 131, sala 11 (saída pelo Poupatempo).






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