Jubiabá
Jorge Amado
“ao contrário de todos os meninos, sempre torcia nas fitas de cowboy pelo índio mau contra o mocinho branco, o sentido de raça e de raça oprimida ele o adquirira à custa das histórias do morro e o conservava latente.”
Baticum de candomblé e macumba. Sapateado e batuque das águas. Maresia, marulho, cheiro de peixe. Espinha de peixe no prato vazio. Povo sem eira nem beira na beira do mar. O feitiço, a farofa e a foda na areia da praia. A escravidão disfarçada na lavoura de fumo ou no cais do porto. Sopro de vida no lombo do morro e no compasso do samba. Golpe de capoeira e navalha. O suor, o sonho, a greve. Um personagem que é todo um povo, num livro que é um trago de cachaça, numa língua em que malandragem significa liberdade. As páginas de Jorge Amado têm gosto de Brasil e cheiro de dendê.
O Grupo Cipó de Aroeira se reúne no Espaço Cultural Mané Garrincha para discutir as diversas manifestações da cultura brasileira. Este ano comemora-se o centenário de Jorge Amado. Convidamos todos para discutir a obra Jubiabá de Jorge Amado. Temos o texto eletrônico e podemos repassar para quem se interessar, basta solicitar.
Será sábado 14.04.2012, às 15h.
Rua Silveira Martins, 131, sala 11, Sé, São Paulo/SP.
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