Dia do trabalho 1


1° de maio 
CONTRA UM 1º DE ABRIL VERDE - OLIVA,
NOSSO 1º DE MAIO VERMELHO!

“Com o desenvolvimento da grande indústria é retirada debaixo 
dos pés da burguesia a própria base sobre que ela produz e se apropria 
dos produtos. Ela produz, antes do mais, o seu próprio coveiro. O seu 
declínio e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis’’.
( Karl Marx, Manifesto comunista )

No dia do trabalhador, o Espaço Cultural Mané Garrincha saúda os proletários de todos os cantos. Ainda assim não é tempo de comemorações. Pinheirinho ainda grita em nossos ouvidos, nos fazendo lembrar que a opressão é a base do capitalismo. A destruição daquela comunidade foi só mais um exemplo do quão longe a classe trabalhadora está do poder. A cada minuto o proletariado produz mais riqueza, e a cada minuto esta mais lhe é negada. Resulta disso não só a fantasmagórica desproporção entre salário dos trabalhadores e lucro do capital, mas também todo o mal estar da sociedade burguesa!
Portanto, é tarefa histórica da classe proletária destruir as atuais relações produtivas, consolidando outras que não sejam baseadas na exploração do homem pelo homem, ou na opressão de uma classe por outra. Isso eleva o proletariado à condição de classe revolucionária. Só ele é capaz de destruir as correntes prendem a humanidade; só ele é capaz criar condições para uma sociedade baseada na justiça!
Não a toa, a burguesia cada vez mais aperfeiçoa seus aparelhos de repressão. O fascismo se faz presente, e ganha cada vez corpo, colocando-se como um desafio à classe proletária. O massacre de Pinheirinho demonstrou que nenhum direito constitucional será respeitado pelo projeto de lucro e poder da burguesia. Para a infelicidade certos seguimentos da esquerda, a democracia burguesa expõe de maneira decisiva os seus limites: ao passo que beneficia mega-empresários com decisões judiciais arbitrárias, e com projetos faraônicos (PAC, obras da copa, etc.) que irão engordar suas fortunas, violenta o povo trabalhador, expulsando famílias pobres de suas casas, matando e criminalizando aqueles que se recusam a aceitar tal ordem.
É hora de avançarmos na luta, combatento nossos inimigos e nos unindo entre nós, para que de fato a classe trabalhadora faça jús à sua vocação revolucionária. Unamo-nos para preparar ações diretas, no campo, nas florestas e nas cidades, com uma agenda permanente de ocupações de terras, fábricas e bloqueios de grandes rodovias do país. O CAMINHO É A LUTA!
ESPAÇO CULTURAL MANÉ GARRINCHA                                       São Paulo, 1° de maio de 2012

 Leia também, http://espacogarrincha.blogspot.com.br/2011/10/o-socialismo-que-quremos.html

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