Os professores da rede pública
estadual de ensino entraram em greve, no dia 19/04, com o propósito de reverter
o atual estado de coisas em que se encontra o ensino público. As condições de
trabalho do educador são extremamente precárias, e seu salário é extremamente
baixo. Isso expressa o fato de que a educação como um todo não é priorizada por
nenhum governo atual. Pelo contrário, cada vez mais é sucateada e abandonada
pelo Estado. A luta dos professores, portanto, reivindicava uma educação
pública de qualidade, algo importantíssimo para a construção de uma sociedade. Durante
o período de paralisação, obtivemos poucas conquistas e tudo indicava a
continuidade da greve. De fato, a categoria optou por ela. O que não foi
garantido, pois a direção da APEOESP decretou seu fim.
Já sabíamos que essa direção era
pelega. Mas não imaginávamos o quanto! Na última assembleia, dia 10/05, Maria
Izabel Noronha (Bebel) e seus comparsas provaram quem são e a que vieram:
inimigos do povo trabalhador, a serviço do Estado e do capital. Aproximadamente, 70% dos professores votaram
pela permanência da greve (os vídeos gravados no dia mostram). Apesar disso, a
presidenta do sindicato, cheia dessas manhas que são próprias a toda gente canalha
e trambiqueira, ignorou a deliberação, encerrando as mobilizações da categoria
de maneira arbitrária e ditatorial. Que cinismo! Bebel, encastelada num
intransponível caminhão de som, não ficou nem vermelha ao inventar tamanha
mentira! Os professores da rede pública de ensino, já tão espezinhados por
todos os governos, foram mais uma vez traídos, e da forma mais suja, mais
rasteira, mais vil. Aquilo foi um roubo à luz do dia, um assalto à mão armada,
promovido pela escória do sindicalismo, pela gente mais desprezível que há:
aquela que se regala com as migalhas que caem da mesa dos poderosos, como se
essas migalhas fossem o próprio banquete. Poderíamos comparar Bebel aos ratos,
o que não seria uma boa analogia, posto que estes animais não são tão
asquerosos.
O ESPAÇO CULTURAL MANÉ GARRINCHA,
declara todo seu apoio à base dos professores, que, no dia 10/05, foi traída e
vilipendiada, e que, mesmo assim, não se fez de vencida, lutando bravamente
contra os leões de chácara da Bebel, e enfrentando a violência policial, por
uma educação pública de qualidade, que valorize professor e aluno. Repudiamos o
peleguismo e a traição dos diretores ligados à presidenta da APEOESP, e
exigimos a imediata renúncia de Bebel e seus lacaios, seguida pela convocação
de novas eleições. Também reivindicamos uma nova assembleia geral, que possa
confirmar a verdadeira decisão da categoria, e para que possamos reconstruir a
APEOESP pela base.
Viva os professores em
luta! Viva a luta do povo trabalhador!
Fora pelegos!
Abaixo Bebel e sua corja!
ESPAÇO CULTURAL MANÉ
GARRINCHA, 15/05/2013
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