CINEMA, ASPIRINAS E URUBUS


"... Esse filme é tão triste... É feliz, mas é triste, a gente começa a pensar na vida, e a pensar na vida da gente, uma vida que devia ser assim, buscar a felicidade e mais nada, [mas] cada vez que a gente procura acontece uma coisa errada... Eu quero é ser feliz, e esse povo que aparece aí nem tem cara de que é feliz. ’’ (cinema, aspirinas e urubus).

Guerra, nazismo, imperialismo. A história de um encontro casual. A amizade. No filme de Marcelo Gomes tem tudo isso, e mais. Tem o Cinema.

O imperialismo que levou a Alemanha à guerra trouxe a Bayer ao sertão do Brasil. Johann, fugindo da guerra, vende aspirinas da Bayer pelo sertão. Sua propaganda? O cinema.

“Mas seu Johann, cinema de verdade não é assim. Não é? É num lugar fechado numa sala escura...” (cinema, aspirinas e urubus) Mas que magia é esta, que no acender da tela de baixo das estrelas, traz o fim de todos os males*, tanto na tela quanto na pílula? Cinema.

Dia 09 de novembro de 2013, sábado, às 16 horas, no Espaço Cultural Mané Garrincha.

Rua Silveira Martins, 131, sala 11, Sé, São Paulo, SP.



Filme: Cinema Aspirinas e Urubus. Diretor: Marcelo Gomes, 2005, Brasil.

*Slogan da Bayer para a Aspirina.

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